Continuamos nosso passeio pelo casa Cor Rio 2016 destacando os espaços da mostra:
Carlos Carvalho e Rodrigo Beze assinam o Roca Estar, cuja inspiração veio do piso. “É um espaço que nasceu de baixo para cima”, contam os arquitetos, que utilizam de recursos de ilusão de ótica e muita arte misturando o estilo dos anos 1920 com o contemporâneo. A estante revestida com papel de parede imitando couro causa impacto, assim como a poltrona Vivi, de Sergio Rodrigues, realizada pelo designer Fernando Mendes após o falecimento de Sergio.
Ali bem perto, o Lavabo da Praia dá um exemplo de originalidade e personalização. O arquiteto francês Jean de Just desenhou praticamente todos os elementos do espaço, dos tapetes às sancas e luminárias de gesso. O espaço de apenas 10 m² e cheio e estilo traz muita corda, palha e materiais naturais como uma homenagem ao Rio de Janeiro.
Pensado para não passar desapercebido, o Terraço do Casal de Bruno Carvalho e Camila Avellar aposta na ousadia e na quebra da harmonia com a arquitetura da casa. Os espaços vazios emolduram a paisagem e o grande destaque fica por conta da escultura Pássaros, de Zé Carlos Garcia. Para completar, alguns móveis de design, um espelho d’água e projeto de paisagismo da Landscape criam esse ambiente único e inovador.
O Lab Café é assinado por Carolina Escada, Patrícia Landau, Carolina Lerner, Gabriela Mello e Sabrina Kalaoun, que pensaram o café como elemento sensorial. O uso das cores muito bem escolhidas se destaca no espaço, que tem tons terrosos e estampas e tecidos que lembram culturas nativas. Destaque para as luminárias feitas de chapéu de palha da Nannacay e para a bioarquitetura em bambu de Celina Llerena, que criou uma incrível estrutura em bambu e cordas coloridas para a fachada.