Anita Schwartz Galeria inaugura no próximo dia 4 de setembro de 2019, às 19h, a exposição “Fábrica de Ratoeiras Concorde”, com perto de 30 trabalhos inéditos, entre desenhos, pinturas, esculturas e duas obras interativas, do artista Cadu, nascido em São Paulo, em 1977, e radicado no Rio de Janeiro. No grande espaço do piso térreo estarão as obras das séries “Fábrica de Ratoeiras Concorde”, e as interativas “Chinese Whispers” e “Pantógrafo”.
A série que dá nome à exposição, “Fábrica de Ratoeiras Concorde” é um conjunto de nove pinturas sobre papel, em tamanhos que variam entre 1,90m x 1,50m e 1,80m x 1,50m. Partindo de dois conceitos distintos, uma ratoeira e o avião Concorde, o artista constrói uma imagem poética, “que leva a uma série de associações, uma relação entre duas criações do engenho humano”. “Uma forma pedestre, um objeto rudimentar de caça para controle de pragas, e a outra uma aeronave, uma desobediência aos deuses, da ambição industrial”, comenta, acrescentando que “os dois cedo ou tarde acabaram ficando obsoletos”.
Chinese Whispers: Na obra interativa “Chinese Whisper”, ou “sussurro chinês”, a brincadeira popular conhecida entre nós como “telefone sem fio”, o público poderá movimentar um lápis acoplado a um inventivo sistema criado pelo artista que reproduz o gesto feito, o desenho, resultando versões aumentadas, diminuídas ou distorcidas do desenho original. “
Pantógrafo: Neste outro trabalho interativo, o “Pantógrafo” consiste em uma mesa de 2m x 2m, em que o público fará um pequeno desenho em um canto, e no lado oposto surgirá uma imagem ampliada em oito vezes.
SEGUNDO ANDAR
No segundo andar da galeria estarão quatro séries: “Ganga”, “Craca Ganga” (com Virgilio Bahde), “Ágata” e “Walden”.
A série “Ganga”, feita em parceria com o artista e ourives Virgilio Bahde, são dez esculturas em que se explorou o processo de galvanização, em que o metal é submetido a uma solução salina, eletrificada, e se dissolve, migrando por indução para outro lugar.
“Craca Ganga”, também em parceria com Virgilio Bahde, é uma série de oito esculturas feitas em madeira, níquel, cobre e incrustação de pedras semipreciosas brutas, como ônix, malaquita, ágata, quartzo fumê e pirita.
“Ágata” é uma série de 14 trabalhos de pintura em óleo sobre chapas de alumínio em tamanhos variados entre 60cm x 60cm e 25cm x 25cm, que recebem aplicação de lâminas de pedras semipreciosas brutas, como ágata, granada, quartzo, zurita e malaquita.
“Walden” é um conjunto de três gravuras relevo sobre papel, formando uma única peça, feitas a partir de páginas do livro “Walden ou A Vida nos Bosques” (1854), autobiografia do escritor transcendentalista Henry David Thoreau (1817-1862).
SOBRE O ARTISTA
Cadu (1977, São Paulo) é artista plástico, professor da PUCRio e da Escola de Artes Visuais do Parque Lage. A prática artística de Cadu lida com a criação de sistemas, máquinas, instalações, pinturas, desenhos e esculturas que incorporam elementos da natureza para impulsionar as barreiras da relação entre o homem e a paisagem. Esses sistemas também são utilizados para explorar a arte sonora. O artista recebeu a Bolsa Iberê Camargo, que lhe concedeu um programa de residência em 2001 no London Print Studio. Em 2008, foi artista visitante na Universidade de Plymouth, a convite do Arts Council (Reino Unido). Cadu foi finalista do Prêmio Marcantonio Vilaça em 2011. Foi indicado ao PIPA em 2010, 2011, 2012 e venceu a edição de 2013. Vive e trabalha no Rio.
Serviço: Exposição Cadu – Fábrica de Ratoeiras Concorde
Anita Schwartz Galeria de Arte, Baixo Gávea, Rio
[todo o espaço expositivo]
Abertura: 4 de setembro de 2019, às 19h
Visitação pública: até 26 de outubro de 2019
Entrada gratuita
Entrada gratuita
Rua José Roberto Macedo Soares, 30, Gávea, 22470-100, Rio de Janeiro
Telefones: 21.2274.3873 e 2540.6446
Horário: 10h às 20h, de segunda a sexta, e das 12h às 18h, aos sábados
Entrada franca
galeria@anitaschwartz.com.br
www.anitaschwartz.com.br