A marca italiana Kartell, de mobiliário e design de produtos em policarbonato, teve sua primeira grande vitória contra plágios de suas peças ao redor do mundo.
Há dois anos Claudio Luti, presidente da marca, resolveu enfrentar o mercado chinês e inaugurou lá sua primeira flagship. Nessa época, teve plena consciência que precisava não só se adaptar aos gostos chineses, mas também combater cópias grosseiras e “réplicas” praticamente idênticas, em especial, vendidas em lojas virtuais e que confundem o consumidor. Foi quando a empresa decidiu aplicar tolerância zero às empresas de falsificações e travou uma batalha na corte chinesa contra as cópias de suas peças.
As cadeiras Papyrus e Frilly não serão mais fabricadas pela empresa Taizhou Donhong Fourniture Manufacture Co. Ltda, que opera por um website oficial e alguns showrooms espalhados pelo país. Seguidas de outras conquistas, como a suspenção da fabricação e comercialização dos modelos Kartell, destruição de moldes, reembolso das despesas gastas, pagamento de multa para cada futura violação e fornecimento de informações sobre outras empresas chinesas ativas na falsificação de produtos da marca.
O fator decisivo foi conseguir reconstruir as compras feitas on-line para remoção dessas cópias dos mercados mais populares de produtos copiados. São reproduções exatas e repetições dos originais. No entanto, as cópias são muitas vezes feitas em acrílico, com diferenças importantes relacionadas com a qualidade, garantia e resistência.
Cesare Galli, proprietário do escritório de advocacia que assessorou a Kartell, assegurou a patente e validade dos modelos impedindo a defesa clássica dos falsificadores chineses que consiste em promover uma ação administrativa de nulidade do modelo registrado.
Para a Kartell, essa é realmente uma boa vitória em solo chinês!
Kartell
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