Encerramento da exposição de Jesper Dyrehauge na Anita Schwartz Galeria

Termina neste sábado, dia 25, a exposição do artista dinamarquês Jesper Dyrehauge, na Anita Schwartz Galeria, na Gávea. Com curadoria da também dinamarquesa Aukje Lepoutre Ravn, são apresentadas 22 obras inéditas (entre elas 12 pinturas), que foram produzidas no Rio, e dez fotografias.

Jesper Dyrehauge usa cenouras como pincel, que aponta em formas geométricas – círculos, triângulos, quadrados – e usa como carimbos na tela de linho cru. “É um método para escapar das hierarquias e narrativas da pintura tradicional, e que permite imprevistos e sutis padrões que emergem do trabalho”, explica o artista. Ele apresenta, ainda, uma série de dez fotografias em que registra pedras, com furos naturais, que encontra em praias na Dinamarca.

“Ao longo da última década Dyrehauge desenvolveu filosofia artística única, que visa a desafiar a pintura tradicional. Por meio de nenhum outro instrumento de medição, apenas os olhos, a memória visual e a técnica de aplicação repetitiva quase mecânica, ele varia apenas ligeiramente a cor e a composição das telas, mas permitindo que cada pintura emane um forte senso de individualidade”, diz a curadora Aukje Lepoutre Ravn.