O site da Bamboo publicou texto da paisagista Isabel Duprat: “Roberto Burle Marx nos contagiou com sua inspiração abençoada. Criou uma nova linguagem de paisagismo a partir da matriz traçada pelo modernismo. Com uma perspectiva própria e original, se mostrou um homem comprometido com o espírito e a técnica do seu tempo, envolvido em projetos e intervenções que visavam organizar e transformar o ambiente, harmonizando homem e mundo natural. Sua rigorosa formação na disciplina do desenho e da pintura se iniciou em Berlim aos 19 anos. E foi sob o impacto de uma exposição de Van Gogh que decidiu ser pintor. “Foi tão impressionante que ele fez essa escolha por mim”, Roberto uma vez comentou. Ao mesmo tempo, nas estufas do Jardim Botânico de Dahlem, se encantou com a exuberante flora brasileira. A sincronicidade dessas descobertas sempre permeou sua vida, se alternando e se mesclando: a pintura e o jardim como forma de expressão de sua arte. “Quero ver, por isso desenho. Não quero fazer pintura que seja um jardim. Se faço jardim, não quero fazer pintura.” Lembro-me com prazer, recém-saída da faculdade de arquitetura, de subir deslumbrada, todas as manhãs, a rua Cardoso Júnior no bairro carioca de Laranjeiras – onde ficava o seu escritório –, mal podendo acreditar na alegria de estar ali”. Leia mais no site.

Fonte: Bamboo/Texto: Isabel Duprat/Fotos: Tyba/Divulgação/05/05/16

http://www.bamboonet.com.br/posts/as-vesperas-da-exposicao-retrospectiva-de-roberto-burle-marx-no-jewish-museum-em-nova-york-a-paisagista-isabel-duprat-relembra-os-prazerosos-momentos-de-aprendizagem-que-dividiu-com-o-modernista